29/07/2011

Pode ser uma bolachinha de nata ou um bolo cremoso cheio de recheio. Não importa, sempre haverá tentação em torno de quaisquer doces, principalmente quando se trata de mulher (consumidora mais assíduas das guloseimas açucaradas).

O desejo não é frescura. Paula Cristina Augusto da Costa, nutricionista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que a vontade específica de comer doce está relacionada à deficiência de serotonina, uma substância chamada de neurotransmissor que é responsável pela regulação da dor, do apetite, do humor e do sono.
- Os níveis baixos de serotonina no nosso organismo são associados ao estresse e à ansiedade. Isso faz com que o corpo busque suprir essa ausência com elementos que melhorem a sua fabricação. Essa vontade acontece porque os carboidratos (presentes nos doces) colaboram para aumentar os níveis desse neurotransmissor no cérebro. Causando, consequentemente, prazer e bem-estar.

Já a nutricionista Maristela Bassi Strufaldi lembra que, por outro lado, quando estamos tensos e ansiosos, os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) aumenta. Como consequência, também cresce a vontade de comer doces.

- É importante destacar que existem outras explicações. Há uma relação cultural da identidade com a comida. Geralmente, em quadros de ansiedade, comer doces e com isso obter prazer pode ser encarado como uma fuga, um momento de permissão e encontro com o sabor.
Açucarados e geralmente gordurosos, os doces devem ser consumidos com muita cautela. Segundo a Fao (Organização de Agricultura e Alimentos) e a OMS (Organização Mundial de Saúde), as quantidades diárias de açúcar não devem ultrapassar 10% do total de calorias consumidas no dia.

- O consumo excessivo de doces está associado ao aumento de peso corporal, principalmente de gordura abdominal, a qual está relacionada ao surgimento de diversas doenças como pressão alta, diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras.
Quer aprender como driblar a vontade de comer doce? As nutricionistas dão

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